terça-feira, 18 de maio de 2010

Mais um pequeno trecho do cotidiano...


Como algumas pessoas bem sabem, nas quartas-feiras meu fuso-horário muda um pouco. Acordo por volta das 4h30 da manhã, tomo um café leve, faço as minhas coisas, fecho minha mala e vou pra Pelotas trabalhar. Por volta das 5h30 chamo um táxi (que geralmente sai do ponto do Posto Falcão (ali na Icaraí com a Chuí) e em 5 minutos está aqui em casa.

Não tenho a pretensão de virar o TáxiTramas, mas semana passada aconteceu uma coisa digna das tradicionais “Câmeras escondidas” do programa do Sílvio... contando ninguém acredita.

Liguei pro rádio-táxi normalmente, desci o prédio e o táxi já estava ali ao lado do mini mercado me esperando. O Motorista pegou minha mala, deu bom dia, colocou no carro e perguntou: “pra onde?!”

“Rodoviária, por favor”. Respondi.

Descemos a Taquari em direção ao centro e quase em frente ao Beira Rio, um outro táxi tenta nos ultrapassar pela esquerda. Avenida deserta neste horário, isso me chamou a atenção. Como os dois táxis tinham filme nos vidros, consegui apenas distinguir que o motorista do outro carro estava mostrando a língua.

Enquanto eu perguntava ao motorista que me levava à Rodoviária se ele conhecia o tal insolente, o outro diminuiu a velocidade um pouco e depois emparelhou novamente, desta vez pelo lado direito...

Quando olho pro lado, está o motorista do táxi vizinho com o vidro todo aberto e começa a gritar quase colocando a cabeça pro lado de fora: “O Danielle! Oi Danielle!”

Jesus (lê-se, Jééésus)! Entre escorregar pelo banco até sumir de vista e acenar com um sorriso amarelo, eu acenei... Meu consolo foi que a passageira vizinha estava mais envergonhada que eu...

Cara... essa vai pro livro “Coisas que só acontecem comigo!”...

Por fim, e depois deste início um tanto peculiar, o dia terminou normalmente...

Bjus,Dani.

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